domingo, 31 de outubro de 2010

Vamos lá tentar perceber...


A débil situação financeira da C.M. da Nazaré leva o Estado Português a equacionar a possibilidade de vir a intervir na autarquia, que por sua vez corre o risco de ver o FMI a intervir em Portugal.

Mas quem é que tem de intervir onde? Quando na Nazaré ao que tudo indica, o Orçamento será aprovado por unanimidade, não deveria ser o Presidente da Câmara a intervir ao nível da Assembleia da República, dizendo como se aprovam orçamentos?

Se um Orçamento aprovado com a abstenção do PSD, tem por si só um importante impacto nos mercados externos, imaginem um aprovado com votos favoráveis de todo o Parlamento!

Estaria resolvida a questão da divida externa, pois melhorava a classificação do país nas agências de raiting, o que seria fundamental para  tranquilizar os mercados. Por sua vez, conduziria à descida dos juros,  possibilitando novo endividamento. Assim, seriam ainda desnecessárias tantas medidas de austeridade, nomeadamente nos cortes às autarquias, potenciando o crescimento do PIB, que levaria inevitavelmente ao aumento de receitas na autarquia (IMT), permitindo o pagamento das suas dividas?!

Fácil! :)

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Na lhe passem Cavaco

tá como novo...
Depois da apresentação pública dos argumentos que levaram o Sr. Aníbal Cavaco Silva a candidatar-se a Presidente da República, fica claro que ganhando as eleições, passaremos a viver num país bem melhor!
Pena é ele não ser já o Presidente da República!!! Com todas as qualidades com que se apresentou (vaidose), não estaríamos certamente a viver esta actual crise, política, financeira e social.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Menos que ninguém!


Um terço dos municípios está com graves dificuldades financeiras
Paula Cravina de Sousa 
21/10/10 00:05
Estamos bem entregues!!!!

Das 100 autarquias em dificuldades, 50 arriscam-se a ficar sujeitas a um plano de reequilibro financeiro e a um controlo mais apertado por parte do Governo.
No ano passado 100 dos 308 municípios enfrentavam sérias dificuldades financeiras. As listas publicadas pela Direcção-Geral das Autarquias Locais mostram que entre os municípios em desequilíbrio estrutural e conjuntural, 50 apresentavam condições mais graves e correm o risco de serem acompanhadas mais de perto pelo Governo.
Daqueles 50, os municípios de Fornos de Algodres, Povoação, Vila Nova de Poiares, Celorico da Beira e Nazaré apresentam os priores resultados. Por exemplo, Fornos de Algodres aparece no topo da lista como não tendo conseguido cumprir nenhum dos critérios. Entre outros, o município ultrapassou o limite de endividamento de médio e longo prazos, as dívidas a fornecedores são superiores a 50% das receitas totais e o prazo médio de pagamento de dívidas é superior a seis meses. No entanto, este município já tem definido um plano de reequilíbrio financeiro aprovado ao abrigo da actual Lei das Finanças Locais (LFL).
Estes municípios, por não terem cumpridos os requisitos enquadram-se na situação de reequilíbrio financeiro, no entanto, estas situações encontram-se ainda sujeitas a contraditório, indica a DGAL. Caso sejam inseridos naquela situação, as autarquias terão de iniciar um plano de reestruturação financeira, sujeito a condições específicas e a uma monitorização apertada por parte do ministro que tutela as autarquias. E caso não consigam cumprir o plano traçado - que tem de ser aprovado pelo ministro das Finanças e pelo ministro que tutela as autarquias - terão uma retenção de 20% do duodécimo das transferências do Fundo de Estabilização Financeira até à regularização da situação.
*Leia a versão completa na edição de hoje do Diário Económico
Noticia do "Diário Económico"

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Deja vu semanal


A Rádio Nazaré apresenta semanalmente um programa de informação sobre politica local onde entrevista, ora o Sr. Presidente de Câmara ora o antigo líder da oposição.

Tendo em conta que:

- Os vereadores derrotados nas últimas eleições autárquicas aceitaram pelouros, à revelia do Partido Socialista;
- A concelhia do PS da Nazaré lhes retirou a confiança política;
- O clima de unanimidade reina em reuniões de Câmara há largos meses;
- As entrevistas pautam pela defesa da actual gestão, utilizando muitas vezes os mesmo argumentos;
- Existem outras forças políticas no concelho (PS, CDU, BE e CDS).
- É fundamental a diversidade de opinião num regime democrático.

É urgente e necessário, que a direcção da Rádio Nazaré, bem como a direcção de informação reformule o programa, de forma a não serem vistos como parciais e controladores/fazedores de opinião, continuando a prestar à população um verdadeiro serviço público.


CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA VII REVISÃO CONSTITUCIONAL [2005]

Artigo 39.º
Regulação da comunicação social


1. Cabe a uma entidade administrativa independente assegurar nos meios de comunicação social:
a) O direito à informação e a liberdade de imprensa;
b) A não concentração da titularidade dos meios de comunicação social;
c) A independência perante o poder político e o poder económico;
d) O respeito pelos direitos, liberdades e garantias pessoais;
e) O respeito pelas normas reguladoras das actividades de comunicação social;
f) A possibilidade de expressão e confronto das diversas correntes de opinião;
g) O exercício dos direitos de antena, de resposta e de réplica política.


(email enviado à Rádio Nazaré)

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O "fim" das obras que nunca chegaram a começar


Ficou confirmada, na última reunião de Câmara, a suspensão das obras do futuro teleférico, corroborando uma noticia avançada pela DdF, que dava conta das reservas em relação à manutenção do posto de trabalho do contentor que lá esteve durante aproximadamente um ano.

Contactado imediatamente a seguir à referida reunião, este afirmou que iria "entrar em greve de fome", por ainda não terem sido regularizados todos os seus direitos. Aproveitando para informar que está a pagar, do seu bolso, todos os tratamentos psiquiátricos, consequência do stress pós-traumático, originado pelo isolamento de que foi alvo durante todo este tempo.

Ainda nesta reunião, o Presidente da Câmara, numa declaração política, afirmou que alguns críticos ainda não perceberam as vantagens de ter hoje os 7 vereadores a trabalhar em conjunto.

A DdF conclui: eles ainda não perceberam, mas o senhor viu-as à distância!

Já me esquecia, também não vai haver marina nenhuma!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

100 anos merecem uma reflexão

Não quero uma republica assim
No passado dia 5 de Outubro comemoraram-se os 100 anos da instauração da Republica.

Importa reflectir que nos primeiros 16 tivemos 45 governos, nos 48 anos seguintes vivemos numa ditadura. Já para não falar que nos últimos 36 anos os sucessivos governos levaram o país a uma, quase inevitável, bancarrota.

Alem disso, não me parece que a corrupção e jogos de influencias tão patentes na nossa sociedade, se coadunem com os mais elementares princípios da República e da Democracia, defensores de cidadãos livres e iguais que merecem todo o respeito dos seus governantes.

Talvez não devesse-mos comemorar tanto, mas sim reflectir um pouco mais!