domingo, 31 de outubro de 2010

Vamos lá tentar perceber...


A débil situação financeira da C.M. da Nazaré leva o Estado Português a equacionar a possibilidade de vir a intervir na autarquia, que por sua vez corre o risco de ver o FMI a intervir em Portugal.

Mas quem é que tem de intervir onde? Quando na Nazaré ao que tudo indica, o Orçamento será aprovado por unanimidade, não deveria ser o Presidente da Câmara a intervir ao nível da Assembleia da República, dizendo como se aprovam orçamentos?

Se um Orçamento aprovado com a abstenção do PSD, tem por si só um importante impacto nos mercados externos, imaginem um aprovado com votos favoráveis de todo o Parlamento!

Estaria resolvida a questão da divida externa, pois melhorava a classificação do país nas agências de raiting, o que seria fundamental para  tranquilizar os mercados. Por sua vez, conduziria à descida dos juros,  possibilitando novo endividamento. Assim, seriam ainda desnecessárias tantas medidas de austeridade, nomeadamente nos cortes às autarquias, potenciando o crescimento do PIB, que levaria inevitavelmente ao aumento de receitas na autarquia (IMT), permitindo o pagamento das suas dividas?!

Fácil! :)

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