quinta-feira, 1 de abril de 2010

Há 42 anos morria o homem. Nascia o mito ou a farsa?

Ernesto Guevara Lynch de la Serna, o “Che”, morreu no dia 9 de Outubro de 1967, na Bolivia.

Para muitos, um mito, um símbolo de causas nobres, um idealista que largou a vida da classe média alta na Argentina, para lutar em prol de uma causa, acabar com a miséria na América Latina. Miséria essa atribuída por “Che” ao Imperialismo Norte-americano. Temos que louvar quem abandona uma vida confortável, para lutar por uma causa maior que qualquer homem. Como ele próprio disse minutos antes de morrer ao tenente boliviano Mário Terán, "Você vai matar um homem".
Para outros, um assassino, um ser humano desprezível, que nem de banho gostava, alguém que em nome de uma causa, liberdade e prosperidade de um povo, se tornou ele próprio num ditador, alguém que matava porque se pensava, advogado, juiz e carrasco.
Alguém que como administrador foi um fracasso, nos governos de Fidel Castro em Cuba.
Alguém que foi entregue pelos próprios homens às forças Bolivianas, devido à sua forma autoritária de liderar.
Enfim, cada um terá a sua visão. Mas hoje, é entre tudo isto e muito mais, também um ícone pop, de jovens rebeldes e sem causas que usam o seu rosto estampado em t-shirts, lá fotogénico era ele.
Mais importante que tudo isto, é ficar a importância de uma causa, que é a liberdade e prosperidade do povo, seja quem for o seu rosto, pois só os homens morrem, as causas são eternas.


Alguns links: http://veja.abril.com.br/031007/p_082.shtml
                    http://www.guevara.com.br/

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